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Lixões se espalham por conjuntos da Zona Norte 20/04/2011

Posted by Fiscal Municipal in Meio Ambiente Urbano.
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Extraído do Diário de Natal.

Acúmulo de dejetos vem sendo gerado pela coleta irregular e descartes em locais impróprios feitos pela população
Francisco Francerle // franciscofrancerle.rn@dabr.com.br

No conjunto Nova Natal, a auxiliar de cozinha Alzenir Palmeira reclama das moscas, baratas e ratos que estão invadindo sua casa. Já no Gramoré, a reclamação da dona de casa Maria das Graças Alves é com relação ao mau cheiro e possíveis focos do mosquito Aedes aegypti. Apesar de morarem em locais distintos, as duas senhoras estão sendo obrigadas a conviver com um problema idêntico: são obrigadas a conviver com verdadeiros lixões que se formaram em frente às suas casas, correndo risco de contrair doenças devido a presença constante de insetos e roedores.


Situação é grave em Nova Natal e Gramoré, onde o acúmulo de detritos é propício para disseminação de doenças Foto:Fábio Cortez/DN/D.A Press

Os conjuntos Nova Natal e Gramoré, ambos no bairro de Lagoa Azul, são pontos críticos quando se fala no problema dos lixões. A reportagem do Diário de Natal percorreu as duas localidades e constatou nada menos que dez pontos de acúmulo de lixo distribuídos em terrenos particulares e em áreas públicas.

Em Nova Natal, os lixões começam na avenida das Cirandas, onde a visão do lixo já dá para compor um cartão postal às avessas, nas proximidades do Ginásio Nélio Dias. Essa avenida é uma das principais do bairro, por onde percorrem várias linhas de transporte coletivo e é feita a ligação com o conjunto Gramoré. A dona de casa Maria das Graças Alves reclama exatamente de um desses pontos de acúmulo de lixo, situado ao lado da creche Ivone Alves. Segundo ela, faz tempo que a Urbana não faz a limpeza do local e mesmo a coleta doméstica tem sido feita de maneira irregular.

Mais algumas quadras distantes dali, é possível encontrar um outro lixão, desta vez por trás da Igreja Universal do Reino de Deus e em terreno particular, na rua dos Atabaques. Lá, a reportagem encontrou uma bandeira do Brasil enfeitando o cenário degradante, onde o resíduo doméstico se junta a sucatas de televisão, entulhos e muito mato. A auxiliar de cozinha Alzenir Palmeira, 32, diz que os detritos vêm sendo jogados e se acumulam no local já há dois meses e, sempre que a coleta é feita, moradores de outras quadras voltam a atirar lixo na área.Mas é na rua dos Bambelôs, ao lado da Escola Municipal João Paulo II, que se concentram dois grandes lixões em Nova Natal. Lá, o problema é mais sério porque o acúmulo de detritos fica ao lado de uma lagoa de captação e, ainda assim, a população continua jogando dejetos e entulhos, como sanitários, pneus velhos e muito lixo misturado. O aposentado Francisco Pereira Barbosa conta que seus netos já não brincam mais na rua, porque ele tem medo que eles venham a contrair doenças, inclusive dengue, como aconteceu com seu filho.

Outro morador da rua, o feirante Ricardo Paulino Dantas, relata que há dias que os caminhões de coleta não passam lá e que até o Ministério Público já visitou o lixão, mas nada foi feito até agora. Seguindo pela rua dos Bambelôs em direção ao loteamento Câmara Cascudo, é possível encontrar mais lixo, desta vez nas encostas de dunas, em vários pontos, até se chegar ao Instituto Dom Bosco, já próximo ao Gramoré. Os moradores também informaram que aquele local é ponto de descarte da população. Em nenhum dos lugares visitados pela reportagem havia caçamba ou malok da Urbana.


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