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Área de Proteção de Recifes de Corais ganha plano de manejo 26/09/2011

Posted by Afauna Natal in Idema, Meio Ambiente Urbano.
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Fonte: No Minuto.com.

Audiências do Idema apresentam documento final para as regiões de corais em Maxaranguape, Rio do Fogo e Touros.

Por Redação, com informações do Idema

Foto: Ascom / Idema

O Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte (Idema) realiza desta terça à quinta-feira (27 a 29) uma série de audiências públicas para apresentar o documento final do Plano de Manejo e Zoneamento Ambiental da Área de Proteção Ambiental dos Recifes de Corais (APARC), aprovado pelo Conselho Gestor no mês de agosto.

A iniciativa possui caráter informativo e visa dar conhecimento e dirimir as dúvidas da população dos municípios que compõem a APARC (Maxaranguape, Rio do Fogo e Touros) quanto aos estudos que irão ordenar e disciplinar as atividades praticadas dentro da Unidade de Conservação.

A rodada de audiências tem início amanhã (27), às 9h30, no Ecoposto da APARC, em Maxaranguape. Na quarta-feira (28), o encontro será na Câmara Municipal de Rio do Fogo, também às 9h30. No terceiro e último dia, quinta-feira, 29, a audiência será no Centro de Turismo de Touros, em mesmo horário.

“Os estudos irão ordenar e disciplinar as atividades praticadas dentro da Área de Proteção Ambiental dos Recifes de Corais. Após a validação destes estudos técnicos e científicos, poderemos exercer o uso orientado e disciplinado da unidade de conservação”, avalia Flávio Farias, coordenador do Núcleo de Unidades de Conservação Ambiental (NUC) do IDEMA.

Os estudos foram elaborados pela ONG Oceânica e constituem os principais instrumentos de planejamento e gestão da unidade de conservação. Após a realização das audiências públicas, os documentos serão submetidos ao Conselho Estadual de Meio Ambiente (CONEMA) para validação.

APARC

A APA dos Recifes de Corais corresponde à região marinha que abrange a faixa costeira dos municípios de Maxaranguape, Rio do Fogo e Touros, litoral oriental do Estado. O plano de manejo e o zoneamento irão delimitar as áreas estratégicas em função das características ambientais da APA, dos objetivos de sua criação e das atividades existentes na área.

Foto: Ascom / Idema
Legenda da foto

A intenção é definir as novas potencialidades de acordo com a capacidade da intervenção humana e a fragilidade do ecossistema recifal.

De acordo com Farias, a visitação e o mergulho recreativo nos parrachos representam hoje a principal atividade exploratória desenvolvida na área. Todavia, o uso desordenado desse ambiente compromete a sustentabilidade do ecossistema. Segundo o coordenador, o plano de manejo e zoneamento ambiental irão possibilitar a definição de cotas de passeios e mergulhos diários para garantir o uso sustentável do ambiente recifal.

Ainda de acordo com o coordenador, os estudos irão priorizar a participação das comunidades locais no processo de uso e gestão da unidade. “Os passeios e mergulhos nos parrachos geram uma fonte de rende alternativa para a população dos municípios inseridos na APA, por esse motivo o estudo busca beneficiar os moradores dessas comunidades. O plano contempla um programa de gestão da própria unidade de conservação que prevê a promoção de ações de monitoramento, educação ambiental, qualificação e capacitação dos agentes envolvidos na prática das atividades desenvolvidas na área”, destaca Flávio.

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