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Natal/RN – Antiga sede da Semurb sofre com o abandono 12/02/2012

Posted by Afauna Natal in Meio Ambiente Urbano, Semurb.
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Fonte: Tribuna do Norte.

O espaço é amplo, bem localizado e com uma infraestrutura arquitetônica encontrada em poucos prédios municipais próprios. A antiga sede da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb), na Ribeira, está se deteriorando há meses e durante muito tempo serviu de espaço ideal para pessoas interessadas no consumo de drogas e/ou em relações sexuais. Na maioria dos compartimentos, principalmente nos banheiros, não é difícil encontrar resquícios de drogas consumidas como o crack e a maconha.


As latinhas de refrigerante são as principais pistas. Além disso, os viciados ou moradores de rua utilizavam o chão do local como banheiro, deixando o ambiente com um odor desagradável. No teto do piso superior, os pedaços de gesso que restaram correm o risco de cair a qualquer momento. Num amplo salão do primeiro piso, há um acúmulo de metralha extraído dos demais compartimentos do prédio, além de uma grande quantidade de pedaços de telha tipo Brasilit.


A situação na antiga sede da Semurb não está pior, pois a Prefeitura de Natal cedeu o espaço para que as escolas de samba que irão desfilar no carnaval deste ano, produzissem os carros alegóricos e montassem as estruturas de metal e alumínio. O fornecimento de energia elétrica para o prédio é feito através de “gambiarras” e o risco de um curto-circuito não está descartado devido a quantidade de equipamentos ligados ao mesmo tempo em poucos pontos de energia.

Para tomarem banho ou utilizarem água para diluir tintas ou desmanchar papel, os integrantes das agremiações que utilizam o espaço fizeram uma espécie de banheiro no fosso do elevador. O piso foi improvisado com pedaços de compensado descartados pelos decoradores quando concluem a montagem dos carros alegóricos. Até mesmo o portão de acesso foi feito chumbado com restos de ferro dos próprios carros alegóricos e pedaços de antigas peças decorativas do período natalino.

Nas proximidades do prédio, os moradores afirmam que não adianta mais perder tempo dando testemunhos à imprensa pois nunca foi dada uma solução ao caso. Na Prefeitura de Natal, a promessa é de que o prédio que possui duas estruturas, uma mais antiga e outra mais nova e inacabada, seja transformada na sede da Urbana, com o advento das obras de mobilidade que desapropriarão imóveis no entorno da Avenida Bernardo Vieira.

Nada, porém, está confirmado. A Semurb hoje funciona num prédio em Candelária cujo aluguel custava aos cofres municipais R$ 63 mil mensalmente. O edifício foi comprado pelo Ministério Público Federal (MPF) desde 2011 e a Semurb terá até julho para desocupar a estrutura. “Nós estamos com um imóvel à vista que ainda não pudemos divulgar a localização pois ainda não fechamos contrato”, afirmou o titular da Semurb, Bosco Afonso.

O pagamento do aluguel foi perdoado pelo MPF com o acordo de que o espaço deveria ser desocupado ainda no ano passado. Segundo Bosco Afonso, o prazo foi postergado para julho e será cumprido. Quanto à reforma da antiga sede do órgão municipal e transferência da Urbana para o empreendimento, não pode ser confirmado pois o secretário municipal de Planejamento, Antônio Luna, não foi localizado ontem pela manhã.

EM TEMPO

Pode até haver mais de um culpado por esse crime, mas o principal é o Sr. Kalazans Bezerra…  Que obrigou a SEMURB a deixar um prédio próprio para ir ocupar um prédio alugado por R$ 62.000,00 ao mês, que sequer tinha condições de abrigar uma repartição pública.

Mas como no Brasil o crime compensa, o Sr. Kalazans vai “sair” do governo impune, e rico, é o que dizem as boas línguas!  

Evânio Mafra
Coord. Jurídico da AFAUNA 

Comentários»

1. Gustavo - 13/02/2012

Lamentável o que foi feito com a SEMURB por este cidadão, que após promover o DESgoverno na atual gestão e comprometer todo um trabalho que vinha sendo feito, terá a cara de pau de sair candidato a vereador pelo PV do RN nas eleições deste ano.

Evanio Mafra - 13/02/2012

É caro Gustavo, e pensar que a sociedade natalense acreditou nesse paspalhão como o paladino do meio ambiente.


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